Hemodiálise da Santa Casa de Araras – Há serviços de saúde que vão muito além da técnica — tocam a vida de quem precisa e transformam o medo em gratidão. É exatamente isso que acontece todos os dias no serviço de hemodiálise da Santa Casa de Araras, um setor onde a Ciência e o cuidado humano caminham lado a lado, sustentando esperanças, aliviando dores e devolvendo qualidade de vida a quem enfrenta doenças renais. E que é respeitado em níveis local e regional.

Dr. Mateus Ribeiro Vergili, nefrologista e responsável técnico pelo serviço, explica com clareza a importância desse tratamento: “Os rins são responsáveis por filtrar o sangue e eliminar as impurezas que o corpo já não consegue remover naturalmente — uma função vital que é comprometida em casos de doença renal crônica ou doença renal aguda.”, explica o profissional.

A doença renal crônica, segundo ele, é uma condição em que os rins perdem a capacidade de funcionar de forma lenta e irreversível. Nesses casos, as sessões regulares de hemodiálise tornam-se indispensáveis para manter o equilíbrio do organismo e permitir que o paciente siga vivendo com dignidade. Já a doença renal aguda surge de forma repentina, muitas vezes como consequência de outras enfermidades, e pode ser revertida quando o diagnóstico é rápido e o tratamento adequado.

Nos casos agudos, o atendimento é imediato e integrado: “Os pacientes são avaliados diretamente pelo nefrologista nas enfermarias, na UTI ou em situações de urgência dialítica atendidas pelo Pronto-Socorro da Santa Casa”, explica Dr. Mateus. É um trabalho que exige precisão técnica e, ao mesmo tempo, uma profunda sensibilidade humana.

E essa sensibilidade é o que mais marca quem passa por ali. A paciente Marina Aparecida Ribeiro, que há cinco anos realiza hemodiálise na Santa Casa, resume esse sentimento em um depoimento comovente.

“O que seria de mim sem esse lugar maravilhoso? Considero minha casa. Todos me tratam com amor, e eu também tenho amor por todos. Cada um me oferece o seu melhor. As recepcionistas são muito atenciosas. Os técnicos de enfermagem, nem tenho palavras para descrever, dão a vida para cuidar da gente, com muita dedicação. As chefias da Enfermagem têm pessoas encantadoras. Os médicos, nem se fala. São uns anjos. O pessoal da limpeza, são profissionais também acolhedores e fazem um trabalho impecável. Tudo me faz sentir uma gratidão imensa. Sei que aqui tenho uma verdadeira família maravilhosa”, diz ela.

Depoimentos como o de Marina reforçam a essência do serviço: acolher com respeito e tratar com excelência. O setor de hemodiálise da Santa Casa é reconhecido pela sua estrutura, pelo comprometimento dos profissionais e pelo cuidado integral oferecido aos pacientes — seja no atendimento ambulatorial, seja no suporte durante internações hospitalares.

Mais do que um tratamento, a hemodiálise é um reencontro com a vida, e na Santa Casa de Araras esse reencontro acontece em um ambiente que une competência médica, tecnologia e afeto. Um lugar onde cada sessão representa a vitória da ciência e da empatia sobre as limitações do corpo.

Porque ali, entre máquinas que filtram o sangue e mãos que oferecem cuidado, pulsa uma certeza: a de que a vida sempre merece ser bem tratada.

Levantamento do enfermeiro responsável técnico, Adilson Gustavo Andreato, demonstra o alcance e a dedicação do serviço. “Cada número representa um cuidado, um gesto, uma vida que segue — com o apoio, a competência e o acolhimento da Santa Casa de Araras”, diz o provedor Eduardo de Moraes.

Ele também faz questão de expressar agradecimentos ao médico Dr. Mateus, ao responsável técnico Adilson e a toda equipe que atua no serviço de hemodiálise. “Como disse nossa paciente Marina, cada um, em sua função, vem contribuindo para que tenhamos um serviço que muito nos orgulha. A todos nossa gratidão”, finaliza.

Hemodiálise da Santa Casa de Araras em números

• SUS: entre 99 e 104 pacientes, totalizando de 1.158 a 1.270 sessões mensais;
• Associação São Luiz Saúde: de 20 a 23 pacientes, com 246 a 303 sessões;
• Demais planos de saúde: entre 12 e 16 pacientes, com 152 a 189 sessões;
• Pacientes internados: entre 54 e 88 sessões mensais

Fonte: Santa Casa de Araras

03 de novembro de 2025

Santa Casa de Araras

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